O ano recomeçou com um (re)tomar bastante acelerado de várias actividades: a desconstrução das rotinas com o gato André; o terminar do curso de Formação de Formadores; a preocupação com o texto que tenho de escrever para a publicação comemorativa dos 500º aniversário da Misericórdia de Penafiel e a interrogação como abordar o tema da misericórdia. Regresso a duas novas funções na REAPN: a avaliação de projecto de intervenção social e a coordenação da delegação portuguesa ao 8ºEncontro Europeu de Pobres mas há muito mais…Integro a lista do MEP às eleições europeias, realiza-se uma formação este fim‑de‑semana e nem tive tempo de me preparar correctamente.
Ainda por cima, na sexta tenho também jantar do meu grupo de CVX a que não poderei ir. Mas aproveitando uma prenda de Natal -um livro de receitas de biscoitos - preparei umas bolachas de gengibre que acabei de fazer (os 10 minutos de preparação indicados no livro passaram a 3 horas...digamos que sou mais pensativo na abordagem que faço aos ingredientes)
Soube-me bem fazer esta pausa. Pode haver poesia numa receita de cozinha? Isso não sei mas estive (bem) acompanhado em espírito pelos meus amigos do Grupo Clô. Só isso explica que as bolachas (bolachas, biscoitos … o nome não interessa muito!) tenham saído bem logo à segunda!! Estão com muito melhor aspecto do que as do livro e em termos de sabor também. Quer dizer, não provei as do livro por desconfiar que iam saber muito a papel…
Querem a receita …? É le Cordon Bleu, bien sûr!
15g de manteiga com sal
15g de açúcar em pó
30g de calda dourada
20g farinha sem fermento
½ colher de chá de gengibre moído
Pitada de sal
Depois de uma tentativa frustrada de seguir o livro à risca – epá, era preciso usar pinças e matriz e abrir o frigorifico e fechar o forno e solidificar não sei o quê e arrefecer o restante, … – aqui vai a minha própria versão do modo de preparação: colocar tudo para uma frigideira, ir misturando até fazer uma massa mais ou menos homogénea. Retirar, estender com o rolo da massa e com um copo fazer pequenos círculos, retirá-los e colocá-los sobre um tabuleiro previamente untado. Ir ao forno até dourarem e depois retirar…Não é muito mais simples? Descobri logo esta forma à segunda tentativa..
E pronto… o jantar segue dentro de momentos com esta minha forma de não estar ausente.
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