Com a devida presunção e modéstia, não resisto a publicar uma crítica que uma boa amiga fez ao artigo que publico nos posts anteriores. Afinal, foi para estes encontros pelas letras que se fez e faz este blogue. Obrigado Joana
Olá amigo!!!
Tenho a dizer-te que estás na mais perfeita sintonia com o momento... isto da informação global e fácil tem a vantagem de colocar a maior parte das pessoas a pensar e a falar sobre o mesmo, ao mesmo tempo!! Uns falam nas esquinas dos cafés, enquanto fumam, dps de terem lindo qq coisa no jornal da região ou no correio da manhã :P; há os que participam em fóruns TSF, escrevem ou comentam blogs; outros participam em tertúlias privadas, and so on, and so on... mas há tb o amigo Rui, que agarra nos desafios que lhe lançam, pesquisa, investiga, colige e redige... gosto sempre de te ver a não voltares as costas aos locais por onde tens andado, mesmo q tenhas visto neles coisas q te desagradam profundamente. Lembro-me do teu momento Sta. Casa... admiro-te por conseguires reflectir e escrever sobre a entidade, elogiando os seus aspectos positivos, mas apresentando esse trabalho q te foi ‘encomendado’, dentro de um mural bem grande, carregado de pinceladas provocadoras e malandrecas.... isto é trabalho e criatividade meu amigo, mas é tb independência.... não deixes nunca a tua cauda de diabinho bondoso ficar enrolada e presa, numa qq curva do percurso seja lá de q Movimento for.... ;)
Ao ler esta tua reflexão fiquei totalmente desperta, mas um bocado confusa.... ou talvez difusa....
Lembrei-me de imediato dos Estudos q o Antº Barreto desenvolveu sobre as diferentes instituições portuguesas.... o meu irmão leu sobre a criação, no mês passado, de uma Fundação financiada pelo grupo jerónimo martins (Fundação Francisco Manuel dos Santos), cujo Pres. do Cons. Admin. é o mesmo Antº Barreto.... acho q devias fazer chegar este art. à Fundação, ou ao Barreto....
Tb me lembrei das notícias recentes, sobre algumas autarquias que têm feito entrega de dinheiro a idosos, ou que pagam medicamentos, coisas do género... qd vejo essas notícias fico logo de pé atrás por estarmos em ano de eleições (tenho este meu terrível preconceito relativo à total falta de moral e ética da classe política, que considero totalmente degenerada pelo oportunismo e vício do poder)... No entanto, tenho perfeita noção das dificuldades económicas q grande parte das famílias estão a sentir cada vez mais (aliás, sinto-as na pele:) e do aumento do fosso entre interior e litoral, no que toca às estruturas públicas de apoio social.... e ao pensar nisso lembrei-me da última missa a q assisti (tenho uma por ano no meu calendário, cumprimento de uma prorrogativa da mamã Lina, aquando da data de falecimento do meu pai...), na Igreja dos Congregados cá em Braga, cuja homília foi... a apresentação de relatório de actividades e contas do trabalho de apoio social e caritativo q aquela paróquia desenvolve.... tal como me mantenho longe das lides políticas, faço finca pé em me manter de costas voltadas, olhos e ouvidos tapados, em relação à nossa Igreja Cataólica... sempre achei q era demasiada conversa fiada sobre bondade e caridade, ali encontrei um padre que sabe coordenar uma actuação comunitária, orientada pelos princípios da palavra cristã... as excepções às más regras, são sempre uma lufada de esperança:)
A homília/relatório do Sr. Padre dos Congregados, saltou do meu ‘disco duro’ ao ler o teu ponto 3, que é de uma importância extrema e, claro, o mais complicado tb!! A transcrição do Agostinho da Silva é excelente p a mensagem q me pareceu q queres passar... qual é o ser do reino animal que mastiga a comida antes de a entregar aos seus filhotes, para os alimentar?? Pois é amigo, acho q aqui a leitora-filhote, tá a precisar desse elemento de assistencialismo alimentar, em relação ao teu ponto 3, he!he!
Bem mandando meu amigo;)
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