O filme começa titubeante e talvez nunca ganhe o fôlego que o herói retratado mereceria (Vitor Norte só consegue salvar-se quando mostra a sua humanidade através dos momentos de humor).
Estrutura ficcional verosímil, feedback narrativo bem construído, boa reconstituição de época, banda sonora não demasiadamente efusiva e por isso apropriada. Mas mesmo quando não é cinematograficamente muito bom, um filme pedagógico pode ser interessante para o conhecimento público da personalidade que retrata.
Aristides de Sousa Mendes, o Cônsul de Bordéus, decidiu agir de acordo com a sua consciência de bem e de valor da vida humana salvando quem o procurava. Como pagamento dos seus actos recebeu a miséria. Mais miseráveis somos nós quando, enquanto povo, abandonamos os nossos heróis.
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