RED é um daqueles filmes de puro entretenimento ganhando originalidade sobretudo por incluir no seu elenco actores/actrizes normalmente não associados a filmes de acção que RED supostamente também é.
Bruce Willis [Fran Moses] encabeça esse elenco, no papel de um agente da CIA reformado que bem podia ser o envelhecido John McClane de Die Hard. Frank Moses combate a solidão rasgando os cheques da Segurança Social para assim ter desculpas para telefonar à sua Assistente Social [Mary-Louise Parker] , personagem aborrecida com a monotonia da sua vida quotidiana fantasiando aventuras com mais adrenalina do que o seu trabalho administrativo…
Até aqui nada de novo …
Depois o desenrolar habitual deste tipo de enredo. O passado regressa, há golpes de defesa pessoal, explosões de casas, … Para se proteger a si e à sua amada-para-ser, Frank regressa ao activo..
Até aqui nada de novo ….
Há cenas cómicas de mal-entendidos nos primeiros encontros entre os amados-para-ser, há perseguições de carros, há carros a rodopiarem à distância milimétrica das pernas de Frank enquanto este dispara,… Há reencontros com velhos amigos (o lunático John Malkovich e malandro Morgan Freeman) antigos colegas à espera de se desaborrecerem da sua vida de reformado. Há conversas de espiões russos, há assalto ao quartel –general da CIA… a fantasia de um filme de acção está lá toda
Até aqui nada de novo! E depois? Depois uma verdadeira dama junta-se à pandilha… Por debaixo dos seus muito britânicos hábitos de servir chá e bolos e cuidar das suas rosas, uma arma escondida. E só Helen Mirren para, com a sua fleuma britânica, afirmar I kill people dear.
E a verdadeira acção passa a estar centrada nela, no seu glamour, no requinte com que constrói a personagem de uma assassina altamente treinada que colocou sempre o serviço à frente da sua vida pessoal sacrificando o seu amor por um espião russo. A elegância de Helen Mirren denota bem o seu profssionalismo.
RED é um filme leve de entretenimento por se adivinhar o bom gozo que actores consagrados devem ter tido ao fazê-lo. E ao perpassarem esse sentimento para fora da tela quem ganham são os espectadores.
2 comentários:
Gostei do filme... e a crítica está á altura do filme...parabens
pois eu não vi mas li e também gostei :-)
olha, fui ver o "José e Pilar", sem demasiadas expectativas, e gostei muitíssimo. se puderes, vai ver, é importante ;-)
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