Um grão de semente contém em si os princípios de uma dupla viagem: da raíz que se fundamenta na terra, do tronco que conquista o céu. Uma mão sobre uma folha de papel vazia procura o encontro nesses espaços em branco...

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Política: porque aderi ao MEP





Hoje apetece-me falar deste meu encontro com a política em geral e com o MEP- Movimento Esperança Portugal - em particular e por isso começo com um texto que escrevi em Março de 2008 após a reunião do MEP no Vimieiro, em que se tendo decidido avançar para partido político, o MEP começava a construção do seu programa com a apresentação de propostas - elaboradas pelo Núcleo do Porto - para o Eixo I Uma mesa com lugar para todos. Daí iniciou-se a árdua tarefa de juntar peo menos 7500 assinaturas (pouco mais de 3 meses depois, juntaram-se 10 mil). Para trás tinham ficado já sessões de apresentação com Rui Marques, tertúlias e debates sobre política... .

«Porque me juntei ao MEP?
1. Por entender a política, como um dever de cidadão preocupado em cuidar da polis (remonto aqui ao pensamento clássico ateniense em que os cidadãos, no espaço público, constituiam instituições que tinham o dever de deliberar e executar directrizes para a cidade). Nesse sentido, cada um de nós tem o dever de, enquanto cidadão consciente, de se tornar político sob pena de não participar nos processos de tomada de decisões que nos dizem respeito. Relembro Platão: a penalização por não nos tornarmos politicos é termos os imbecis a governar-nos.

2. Vivo mal nesta cultura do pessimismo, a ideia de viver o dia-a-dia sem expectativas de futuro, sem os amanhãs que cantam e que nos fazem projectar sonhos. Chocam-me as desgraças que todos os dias nos entram pela casa dentro sem nos dar tempo para pensar que talvez naquele momento um bébé tenha respirado pela 1ª vez rasgando, assim, horizontes. Não estou alheio à realidade, claro. Mas não quero só ficar indignado pelo que de mau acontece numa atitude de passividade. Quero-me comover no sentido de ganhar e fazer ganhar consciência para os problemas e de encontrar soluções para a resolução dos mesmos. Quero que as tormentas se tornem em BOA ESPERANÇA! Os portugueses já acreditaram que era possível...

3. Pela ideia de empatia como resposta apropriada à situação de outra pessoa relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica e afectiva do outro. Comungo da afirmação do diálogo como metodologia e das pontes como objectivo; do respeito pelo Outro; da cultura de negociação para vitórias comuns. Porque uma verdadeira construção só pode nascer por aquilo que nos une e nunca pelo que nos separa. E experimento com as cerca de 50 pessoas, que estão a fundar este movimento, a liberdade de pensamentos, opiniões para juntos construirmos uma sociedade mais responsável, mais justa e mais digna! Por um Portugal ainda melhor. »

2 comentários:

Aquarela disse...

Parabéns Rui... pelo projecto MEP e pela tua capacidade de lutar por uma sociedade melhor!

Celina Rodrigues disse...

Aceitas o meu desafio? Ajudas-me em mais esta tarefa de divulgação do MEP? Conto contigo.
Obrigada

http://dezafio.blogspot.com/