- Oh Mamã, dá licenca?
- Dou! Quantos passos?
- Quatro à tesoura.
E lá retomavam a sua caminhada, sobre a relva, desta vez, saltando para a frente com o divertido movimento de abrir e fechar as pernas.
E depois foram passos de outras fantasias, de bébé, de gigante e às vezes também de caranguejo, malandrice da 'Mamã' para adiar a vitória de alguém.
- Mudamos de jogo? Já estou cansado.
- Siim!!
E praticámos memórias: dos 3 pauzinhos, do homem de ferro, ...
- Quem quer lanchar?
- Eeeuu!
- Leite!!
- Torradas!
E ainda o pão torrava e já o leite construia bigodes brancos nos nossos sorrisos. Depois foi o chocolate derretido no calor das fatias. (e semanas mais tarde desenhámos bigodes de mel ao pequeno-almoço!)
A seguir desenhámos quadrados com pedaços de tijolos e saltámos à macaca.
E pelo meio da nossa distracção, ninguém percebeu aquele cão maluco que, lesto na sua corrida, nos roubava as esquecidas torradas com chocolate.
E nesse entardecer a alma cansou-se de contentamento.
2 comentários:
a minha alma ainda nao se cansou de ler os teus textos... está cheia de contentamento... torradas com chocolate... tenho de experimentar!!!
bjs
e neste anoitecer eu vivo esse entardecer...! :-)
- mamã dá licença?
- dou! quantos beijinhos?
- muitos!
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