O relógio aqui ao lado a mexer ininterruptamente os seus ponteiros (tal como um série de amigos/as que se queixa neste início do ano de não conseguir parar). Devíamos poder fazer um pausa Kit-Kat ou então fazer mesmo o tempo de pausa, o tempo de espera de que fala o Tiago Bettencourt
Em todas as casas
no escorrer das paredes
há um tempo de espera.
à espera de quê?
em todos os dias
por trás das horas
há um tempo de espera
à espera para quê?
tudo parado, entorpecido
tudo não anda
porquê?
a areia no chão
o vento dormente
o ar inquieto...
a ideia de acontecer
... a pausa
Tiago Bettencourt
1 comentário:
As pausas podem tornar cronica a inercia, se não soubermos acordar para a realidade, se não conseguirmos ourvir a nossa intuição... de vez em quando, que seja, se não formos capaz de acompanhar o tempo (que não para) e de acertar o passo com os relógios que inventamos precisamente para não nos deixarmos adormecer!
Bjs. e parabéns pelos poemas que escolhes!
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