
Um grão de semente contém em si os princípios de uma dupla viagem: da raíz que se fundamenta na terra, do tronco que conquista o céu. Uma mão sobre uma folha de papel vazia procura o encontro nesses espaços em branco...
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segunda-feira, 31 de maio de 2010
MEP e o Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza

segunda-feira, 7 de setembro de 2009
MEP "vai estar no Parlamento" na próxima legislatura, assegura Rui Marques

Notícia do Público : http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1399435&idCanal=12
Uma nova agenda social : artigo de opinião de Rui Marques no Expresso de 5/Setembro
http://www.facebook.com/note.php?note_id=130124429137&id=1347159941&ref=share
Um movimento em construção ...
Assumindo-se com vontade de entrar no sistema partidário, o MEP coloca no seu centro de acção o espírito de entrega ao serviço público e vem-se solidificando com a ideia de recliclar com frescura valores e princípios éticos que estão na base da essência da política. Tem sido esse espírito que tem permitido uma diversidade de opiniões, uma liberdade de expressão e um trabalho esforçado de criação de propostas, pensamentos, reflexões, ... (a mim coube-me colaborar na consolidação do Núcleo do Porto, no projecto Perfis de Exclusão, Propostas de Inclusão e ainda na Campanha para as Eleições Europeias tendo sido candidato pelo MEP)
Estamos a 21 dias da prova de fogo do MEP... Voltamos ao bloqueio mediático das televisões e alguma imprensa aos pequenos partidos, à tarefa hercúlea de chegar ao maior número de portugueses para que fiquem a conhecer as nossas propostas. Voltamos às nossas 'fisgas': o site, a distribuição de material gráfico nos carros e nas caixas de correio, o contacto directo com as pessoas, ... voltamos às mão sujas de pó, ao cansaço no final do dia....voltamos a esta certeza de que cada um dá o melhor de si mesmo que visto do exterior pareça pouco (como andar a distribuir revistas e flyers à hora do almoço pela Areosa, Porto ou no metro em Lisboa). O que nos dá uma liberdade interior para nos preocuparmos, não com o resultado do dia 27 mas com a superação de nós próprios a que chegaremos no final do dia 25...

Política: porque aderi ao MEP


Hoje apetece-me falar deste meu encontro com a política em geral e com o MEP- Movimento Esperança Portugal - em particular e por isso começo com um texto que escrevi em Março de 2008 após a reunião do MEP no Vimieiro, em que se tendo decidido avançar para partido político, o MEP começava a construção do seu programa com a apresentação de propostas - elaboradas pelo Núcleo do Porto - para o Eixo I Uma mesa com lugar para todos. Daí iniciou-se a árdua tarefa de juntar peo menos 7500 assinaturas (pouco mais de 3 meses depois, juntaram-se 10 mil). Para trás tinham ficado já sessões de apresentação com Rui Marques, tertúlias e debates sobre política... .
«Porque me juntei ao MEP?
1. Por entender a política, como um dever de cidadão preocupado em cuidar da polis (remonto aqui ao pensamento clássico ateniense em que os cidadãos, no espaço público, constituiam instituições que tinham o dever de deliberar e executar directrizes para a cidade). Nesse sentido, cada um de nós tem o dever de, enquanto cidadão consciente, de se tornar político sob pena de não participar nos processos de tomada de decisões que nos dizem respeito. Relembro Platão: a penalização por não nos tornarmos politicos é termos os imbecis a governar-nos.
2. Vivo mal nesta cultura do pessimismo, a ideia de viver o dia-a-dia sem expectativas de futuro, sem os amanhãs que cantam e que nos fazem projectar sonhos. Chocam-me as desgraças que todos os dias nos entram pela casa dentro sem nos dar tempo para pensar que talvez naquele momento um bébé tenha respirado pela 1ª vez rasgando, assim, horizontes. Não estou alheio à realidade, claro. Mas não quero só ficar indignado pelo que de mau acontece numa atitude de passividade. Quero-me comover no sentido de ganhar e fazer ganhar consciência para os problemas e de encontrar soluções para a resolução dos mesmos. Quero que as tormentas se tornem em BOA ESPERANÇA! Os portugueses já acreditaram que era possível...
3. Pela ideia de empatia como resposta apropriada à situação de outra pessoa relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica e afectiva do outro. Comungo da afirmação do diálogo como metodologia e das pontes como objectivo; do respeito pelo Outro; da cultura de negociação para vitórias comuns. Porque uma verdadeira construção só pode nascer por aquilo que nos une e nunca pelo que nos separa. E experimento com as cerca de 50 pessoas, que estão a fundar este movimento, a liberdade de pensamentos, opiniões para juntos construirmos uma sociedade mais responsável, mais justa e mais digna! Por um Portugal ainda melhor. »
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Olhar o outro na pessoa do ex-recluso
Publico aqui mensagem já colocada no blogue do MEP, no âmbito de um trabalho que desenvolvemos sobre Ex-reclusos em fase de reintegração (projecto Perfis de Exclusão. Proposta de Inclusão)
Enquadrados por estes aspectos decorreu em Matosinhos uma tertúlia sobre o tema da inclusão social de ex-reclusos. Nesta questão, a indiferença e o preconceito da sociedade está muito associada à ideia de que os reclusos estão privados da liberdade porque cometeram um crime pelo qual têm de pagar não necessitando de qualquer apoio. Contrariando esta lógica meramente punitiva Cláudia Assis Teixeira (presidente da Ass. Foste Visitar-Me) lembrou que são seres humanos que precisam de ajuda. Ana Gomes (psicóloga) e Catarina Salgueiro (educadora) falaram do trabalho efectuado internamente. Ao nível da toxicodependência (2º tipo de crime mais frequente) o trabalho é efectuado sobretudo nas Unidades Livres de Drogas onde os indivíduos são sujeitos a um intenso auto-conhecimento. Por outro lado, e para quem pretenda, são promovidas as competências escolares e qualificacionais como forma de tornar a futura inclusão menos problemática. À parceria já estabelecida com o Instituto de Emprego e Formação Profissional foi sugerida a parceria com o sector empresarial para adequar a oferta formativa às necessidades existentes e assim dotar os reclusos de conhecimentos que possibilitem uma inserção via mercado de trabalho.
A prisão foi defendida como local que deve desenraizar menos garantindo uma proximidade com os contextos sociais e familiares de origem. Aqui foi defendida uma melhor e maior articulação, numa lógica de integração de serviços, entre a educação social na prisão, a reinserção social e acção social exterior.
Rui Rosas falou da importância do apoio da sua família no seu processo de recuperação, no apoio psicológico recebido, da educação que aproveitou para retomar enquanto esteve na prisão. Mas falou também da necessidade de maior humanização (são pessoas não números) de maior envolvimento dos técnicos de acompanhamento. O sistema prisional deve internamente incluir mecanismos que facilitem o processo de reintegração e isso passa, em grande medida, pelo desenvolvimento logo à chegada de um projecto individual que deve agarrar a vontade do recluso.
Errar é humano. Não esquecer quem erra também ao olhar para o rosto do Outro na pessoa de um ex-recluso, criando condições que permitam a sua efectiva regeneração e consequentemente a restauração de laços de confiança anteriormente quebrados. Então, deve ser desígnio da sociedade dar-lhe uma segunda oportunidade. Assim estaremos a ver as pessoas de outra forma, a concretizar a Utopia.
Enquadrados por estes aspectos decorreu em Matosinhos uma tertúlia sobre o tema da inclusão social de ex-reclusos. Nesta questão, a indiferença e o preconceito da sociedade está muito associada à ideia de que os reclusos estão privados da liberdade porque cometeram um crime pelo qual têm de pagar não necessitando de qualquer apoio. Contrariando esta lógica meramente punitiva Cláudia Assis Teixeira (presidente da Ass. Foste Visitar-Me) lembrou que são seres humanos que precisam de ajuda. Ana Gomes (psicóloga) e Catarina Salgueiro (educadora) falaram do trabalho efectuado internamente. Ao nível da toxicodependência (2º tipo de crime mais frequente) o trabalho é efectuado sobretudo nas Unidades Livres de Drogas onde os indivíduos são sujeitos a um intenso auto-conhecimento. Por outro lado, e para quem pretenda, são promovidas as competências escolares e qualificacionais como forma de tornar a futura inclusão menos problemática. À parceria já estabelecida com o Instituto de Emprego e Formação Profissional foi sugerida a parceria com o sector empresarial para adequar a oferta formativa às necessidades existentes e assim dotar os reclusos de conhecimentos que possibilitem uma inserção via mercado de trabalho.
A prisão foi defendida como local que deve desenraizar menos garantindo uma proximidade com os contextos sociais e familiares de origem. Aqui foi defendida uma melhor e maior articulação, numa lógica de integração de serviços, entre a educação social na prisão, a reinserção social e acção social exterior.
Rui Rosas falou da importância do apoio da sua família no seu processo de recuperação, no apoio psicológico recebido, da educação que aproveitou para retomar enquanto esteve na prisão. Mas falou também da necessidade de maior humanização (são pessoas não números) de maior envolvimento dos técnicos de acompanhamento. O sistema prisional deve internamente incluir mecanismos que facilitem o processo de reintegração e isso passa, em grande medida, pelo desenvolvimento logo à chegada de um projecto individual que deve agarrar a vontade do recluso.
Errar é humano. Não esquecer quem erra também ao olhar para o rosto do Outro na pessoa de um ex-recluso, criando condições que permitam a sua efectiva regeneração e consequentemente a restauração de laços de confiança anteriormente quebrados. Então, deve ser desígnio da sociedade dar-lhe uma segunda oportunidade. Assim estaremos a ver as pessoas de outra forma, a concretizar a Utopia.
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